terça-feira, 20 de setembro de 2016

Projetando o espaço



No último post conhecemos quem é o Designer de Interiores. Hoje vamos ver como é seu processo Criativo. 

Você sabe como se começa um projeto de interiores?
Quais as etapas envolvidas nesse processo?


Para se construir um projeto de sucesso são necessários 5 etapas:


Primeira Etapa: Definir o Briefing ou perfil do cliente

Não existe "o que" se não houver o  "para quem".

Para se fazer o briefing, é fundamental o levantamento das características de cada um dos indivíduos ao quais se destina o projeto, como temperamento, hobbies, expectativas e prioridades.

O perfil do cliente pode ser definido com várias conversas, entrevista, reflexão, observação e, sem dúvida, uma visita ao local acompanhado do cliente.

Priorizando as necessidades de cada pessoa se garante que futuros ajustes no projeto, se necessários, sigam corretamente as expectativas do cliente.

O processo de criação começa realmente após a definição de "o que", "para quem" e "onde". As soluções serão infinitas, portanto a existência de um briefing fornecerá diretrizes e organizará o projeto.




Segunda Etapa: Estudar o local

Análise do ambiente. Coletar informações como dimensões, materiais existentes, elementos arquitetônicos importantes. Também é aconselhado tirar fotos, pois, como sabemos, uma foto vale mais que muitas anotações.



Terceira Etapa: Croqui do projeto

Fase de estudos do projeto. Todas as informações coletadas vãos ser colocadas no papel, organizadas e, principalmente, priorizadas. Para que o processo criativo se inicie, uma a uma das lacunas importantes devem ser preenchidas. Deve ser feito um esboço do projeto e talvez estudos mais específicos sejam necessários como, por exemplo, tamanho adequado da TV para o home theater que o cliente deseja. As três primeiras etapas fazem parte do processo criativo do designer e não devem ser apresentados ao cliente. 


Quarta Etapa: Anteprojeto

Essa é fase de culminância de todo o processo criativo. É aqui que o designer apresenta tudo que ele pensou para o ambiente. É importante que ele seja bem claro e objetivo para que o cliente possa entender tudo que foi pensado e consiga vislumbrar como tudo vai ficar no final. Caso o cliente não goste de alguma coisa, ele pode solicitar a mudança antes da entrega do projeto final.



Quinta Etapa: Projeto final 

Parte final do processo criativo. Tudo que foi discutido desde a primeira entrevista até a aprovação do anteprojeto estão contidas no projeto final. É ele que vai nortear toda a execução da obra. O designer de interiores pode encerrar seus serviços aqui ou, caso o cliente deseje, ele também pode acompanhar a execução.








Design de Interiores


Hoje vamos falar um pouco sobre o Profissional Designer de Interiores. 

Muita gente não sabe o que é um designer de interiores, um arquiteto e um engenheiro. Por isso resolvi falar um pouco sobre essa profissão pra vocês. 

Não se sabe ao certo quando realmente a história do Design de Interiores iniciou. Sabe-se somente que essa é uma arte tão antiga quanto a Arquitetura e que remonta aos tempos mais antigos, em que já era notável a preocupação com a organização dos espaços internos. A decoração de interiores, os móveis e os acessórios fizeram-se notáveis nas civilizações em todo o mundo, desde os tempos mais antigos até os nossos dias. 

Mas o que esse profissional faz?

O Designer de interiores durante muito tempo foi menosprezado levando o título de decorador, e na verdade “decorar” é muito pouco quando se fala dessa profissão.

O designer de interiores tem autonomia e conhecimento pra elaborar um projeto, seguindo as normas técnicas de ergonomia, acústicas e iluminação, levando em consideração a necessidade e os gostos pessoais de cada cliente. O profissional dessa área está sempre antenado para qualquer tipo de mudança no mercado, na moda, nas tendências.

As pessoas costumam ignorar esse tipo de trabalho por acharem que “escolher papel de parede” qualquer um pode fazer, mas o trabalho desse profissional é mais voltado para o conforto e a praticidade que um determinado ambiente vai ter.


Ele harmoniza, em um determinado espaço, móveis, objetos e acessórios, como cortinas e tapetes, procurando conciliar conforto, praticidade e beleza. Planeja cores, materiais, acabamentos e iluminação, utilizando tudo de acordo com o ambiente e adequando o projeto às necessidades, ao gosto e à disponibilidade financeira, do cliente. Administra o projeto de decoração, estabelece cronogramas, fixa prazos, define orçamentos e coordena o trabalho de marceneiros, pintores e eletricistas.


Primeiramente, ele irá estudar a personalidade do cliente para entender suas necessidades naquele cômodo. Depois, ele vai estudar o cômodo para entender qual será a melhor forma de dispor os móveis, iluminação, etc. E, juntamente com o cliente, irá criar o ambiente perfeito para sua finalidade. 

As principais atividades do designer de interiores envolvem:

Desenho de móveis

Criar peças conforme as necessidades do cliente, adaptando-as ao espaço disponível.

Decoração e paisagismo

Cuidar da disposição de móveis e acessórios em ambientes residenciais e comerciais internos. Em áreas externas, usar arte e técnica para projetar, organizar e embelezar espaços com plantas e jardins.

Consultoria

Acompanhar a compra de móveis e acessórios, fazer orçamentos e contratar mão de obra.

Projeto

Organizar ambientes de acordo com as necessidades do cliente. Elaborar plantas e maquetes, indicando o estilo, as cores e a disposição de móveis e objetos.



Então se você está buscando uma nova roupagem para seu cantinho, entre em contato com um designer de interiores que ele irá deixar seus sentidos em êxtase!




No próximo post vamos falar sobre os passo a passo para a construção de um projeto de sucesso! Não fique de fora. Siga nosso blog para ficar por dentro das novidades em primeira mão.













quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Estilos de decoração


No último post falamos sobre a combinação de cores na decoração e como ela pode valorizar seu cantinho.

Hoje falarei sobre diferentes estilos de decoração. Assim, você pode escolher qual mais combina com você e aplicá-lo na sua casa!


Clássico – É um estilo mais antigo, com móveis que remetem a épocas antigas, mais desenhados, tudo mais volumoso. Usa-se muito o dourado nestes ambientes, os quais, quando decorados neste estilo, são vistos como se estivéssemos em um castelo de época. É bem nobre, com várias estampas e tecidos. Muitas peças usadas nestes ambientes são as que foram passadas de geração em geração, herdados de família, o que dá um toque especial.























Requer espaços amplos e altos para receber mobiliário e peças decorativas igualmente vistosas, sendo estas o coração do estilo clássico. Um dos elementos base deste estilo é a mobília em cerejeira, mogno, ou nogueira, entre outras, mas sempre sofisticados e em tonalidades escuras e dramáticas. Além de serem imponentes em tamanho, estas peças se destacam ainda pela riqueza dos seus ornamentos e trabalhos variados.


A palheta de cores é composta essencialmente por preto, bordeaux, azul-marinho e verde-esmeralda, que podem e devem ser combinados com elementos dourados, prateados, cor de ferrugem e cor-de-rosa bebê, que são encontrados nos detalhes em tecidos de estampa florais e listrados, em cortinas longas e majestosas presas em varões banhados.






Rústico - O estilo Rústico ou Country está associado às antigas casas de campo, à vida rural, quando se vivia de maneira simples e que o aconchego do lar era a principal característica. Os móveis, sempre feitos de madeira, gastos pela marca do tempo, também fazem parte da decoração do ambiente. Isto não significa que os móveis precisam estar detonados, feios, mais sim antigos e elegantes. Outra característica é a busca pelo natural, o mobiliário não precisa passar por acabamento fino, tudo é deixado o mais grosso e rústico possível.







Grande parte do charme rústico está na idéia da mistura da madeira, do ferro e de pedras nas peças decorativas muito distintas, cheias de personalidade, pois são repassadas entre gerações, tendo cada uma sua própria história. Os elementos característicos mais usados nessa decoração são os cestos de vime e palha, colheres de pau, cerâmicas, latas decorativas entre outras peças artesanais, feitas à mão.



Contemporâneo - O estilo reflete as tendências que surgiram a partir da segunda metade do século XX, até a atualidade. Os espaços são caracterizados por ambientes simples, diretos, serenos, bonitos e funcionais. Utiliza muita cor, textura, arte e elementos neutros. A praticidade está lado a lado com o bom design.


A inspiração do presente e do futuro, a funcionalidade e um design exímio têm que estar de mãos dadas (de que serve a beleza, se não podemos usufruir dela?).

O mobiliário é marcado por silhuetas angulares e traços simples. Geralmente é larga, espaçosa, muitas vezes baixa, rente ao chão, e sempre com superfícies completamente lisas. Os materiais usados são vidros laqueados ou não, pedras polidas, cimento, metal, aço inox ou escovado e madeiras claras e escuras.


As cores usadas são as neutras e tons rompidos, onde se destacam o preto, branco, cinza, azul-acinzentado, bege, creme e castanho. Não descartando a aplicação de cores mais fortes como verde, amarelo, laranja, vermelho, magenta e berinjela. No entanto, as paredes são normalmente claras e, em alguns ambientes, pode-se optar por uma cor diferente ou o uso do papel de parede. O teto, por norma, sempre é pintado de branco e rebaixado, sendo esta uma excelente opção para quem quer criar uma decoração contemporânea.

Retrô - O estilo retro é dinâmico, de elevado impacto visual e muito divertido. Marcado por peças icônicas que sobreviveram a décadas e que hoje são consideradas elementos de design, como cadeiras, poltronas, bancos, eletrodomésticos. Apesar de ser uma decoração muito forte e um pouco “louca”, todos os elementos utilizados não são obras apenas decorativas, também são funcionais.


O mobiliário retrô é muito característico: baixo, linhas simples e sofisticadas, pernas pontiagudas e sempre à vista, sofás largos e longos, cadeiras e poltronas suaves e arredondadas, bancos cromados, superfícies lisas e brilhantes.



Estante retrô Clarice Décor


Entre os anos 50 e 70, o estilo retrô dominava todas as casas. Hoje em dia, pode ser recriado com recurso a algumas peças-chave. O importante é não cair no exagero. São os detalhes que devem ser trabalhados. Não se deve reproduzir uma casa de estilo retrô da década de 50 a 70. Um ponto importante é entender que seu espaço precisa estar ligado ao tempo atual, possuindo funcionalidade, versatilidade de maneira inteligente e elegante.

Provençal / Romântico - Um estilo romântico / provençal não significa uma decoração exclusivamente feminina, mas sim a criação de ambientes íntimos e serenos que nos parecem transportar para outros tempos, marcados por uma elegância sublime, mas agora com um toque de conforto irresistível.







Em termos de mobiliário, este estilo é marcado por traços curvilíneos, pés arredondados e peças trabalhadas, com alguns detalhes vistosos. As mesas redondas, ovais e as camilhas (Cama pequena ou encosto, para nele se dormir, sentar ou descansar) são presenças assíduas, assim como os bancos estofados, colocados aos pés das camas e das poltronas.

Vintage -  O estilo vintage vem cada vez mais conquistando adeptos, tanto na moda, quanto na decoração. A decoração vintage é delicada, romântica, cheia de personalidade e, logicamente, tem muitas referências ao passado.



Cômoda Bombê - Clarice Décor



















Os ambientes em estilo vintage são extremamente charmosos e sem muita ostentação. Não é preciso gastar muito para criar um ambiente vintage. A riqueza fica por conta dos detalhes e objetos-chave que são capazes de contar histórias! Elementos com um ar nostálgico como gaiolas, bicicletas antigas, abajures bordados, relógios e rádios antigos. Se este objeto tiver uma história de família por trás, fica ainda melhor! Peças feitas à mão como o crochet e patchwork e retratos antigos também ajudam a compor o clima retro do estilo vintage. Outra dica é fazer arranjos de flores do campo em garrafinhas de vidro ao invés de vasos.
Minimalista - Diz-se que o estilo minimalista teria surgido no período difícil pós-Segunda Guerra Mundial, época em que muitas pessoas perderam tudo ou quase tudo e tiveram de aprender a viver com menos. O estilo minimalista é isso mesmo – ambientes cuidadosamente decorados para conter apenas o essencial, aliando a estética à funcionalidade, sendo que a segunda é mais importante do que a primeira. Há quem diga que o minimalismo é, acima de tudo, um lifestyle e, por isso mesmo, pode ser aplicado a qualquer estilo de decoração.




Para a decoração de interiores, o estilo minimalista é bem interessante, com o uso de poucos móveis, poucas peças ou, às vezes, nenhuma e sempre a escolha é por superfícies lisas e polidas. Esse estilo é marcado por valorizar a qualidade, em detrimento da quantidade, como disse o arquiteto e designer Mies Van der Rohe (1886/1969 - Escola de Bauhaus) – “Menos é mais”. E os elementos-chave devem ser vistosos e de elevado bom gosto.


A primeira regra de ouro no que toca ao estilo minimalista é a organização: tudo tem que ter o seu lugar e, quando não estiver em uso, deve estar guardado, de preferência longe do alcance da visão. Outras características são a difusão de luz natural, o uso de linhas estreitas. As janelas são lisas e sem peitoris, os rodatetos e rodapés são planos, o chão é preferencialmente revestido num material sem quebras e completamente polido. O mesmo vale para armários e móveis.
As decorações são diversas, mas o que importa é que saibamos o que combina com o seu estilo de vida para que você possa ter uma convivência harmoniosa em sua casa.