segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Tendências para decoração de salas pequenas



Procurando ideias modernas e tendências para decoração de sala pequena? Então vem com gente que esse post está cheio de dicas quentinhas para deixar sua sala linda e aconchegante!



A decoração precisa ser pensada com muito cuidado e planejamento, afinal as dimensões são limitadas e não há “espaço” para cometer erros.  É fundamental que o ambiente fique bonito, receptivo, confortável e harmonioso. Nesse post você vai conferir diversas dicas para decorar o mais importante espaço de convivência do seu lar. 

A sala de estar se destaca como uma das divisões mais movimentadas da casa. Ela tem várias funções: serve para descansar após um dia cansativo de trabalho, oferece conforto para assistir a um filme em família e também tem potencial para sediar um bate-papo entre amigos.




Até alguns anos atrás, a sala de estar era um grande espaço de convívio, marcado pelo luxo e pelo conforto. O cômodo continua apresentando a mesma proposta, só que agora a arquitetura está diferente: com ambientes cada vez menores e integrados. As metragens das salas foram reduzidas na medida em que as casas e os apartamentos se tornaram menores. Para lidar com as dimensões limitadas, os arquitetos derrubaram algumas paredes e também passaram a adotar estratégias para aproveitar ao máximo o espaço.

Separamos algumas soluções para decorar uma sala de estar pequena. Confira:


Integração de ambientes



A integração de ambientes vem sendo a principal solução para aproveitar espaço dentro de casa. Desta forma, algumas paredes deixam de existir e cria-se um grande espaço de convivência, que reúne sala de estar, sala de jantar e cozinha. Ao adotar a estratégia de integração, é muito importante tomar alguns cuidados para não prejudicar o bem-estar dos moradores e visitantes. A cozinha, por exemplo, deve ganhar uma coifa, pois somente dessa forma é possível evitar que o cheiro de gordura tome conta da área social.



Elimine o excesso

Isso mesmo! Todas aquelas coisas desnecessárias devem ficar de fora do projeto de decoração, inclusive os móveis de família corroídos pelo tempo e os objetos decorativos ultrapassados. A lei do desapego será muito útil para se desfazer dos elementos que só poluem a identidade visual e não possuem funcionalidade.


Cores para sala de estar



Quem entende de decoração sabe o quanto as cores influenciam os sentimentos e as sensações das pessoas. Esse já foi tema de duas postagens do Blog Clarice Décor: Cores e Combinando Cores.

No caso de um cômodo pequeno, o ideal é trabalhar com tons claros e neutros, pois assim fica mais fácil transmitir amplitude. Os móveis escuros costumam deixar a sala pesada e carregada, por isso devem ficar de fora da decoração. O ideal é escolher as peças modernas, que abusam de tons claros e leves. Pense também nas paredes, a pintura com branco é, de longe, a sua escolha mais inteligente. Algumas pessoas consideram o branco como uma escolha tediosa e monótona para decorar a sala. Nesse caso, é recomendado trabalhar com outros tons claros, como bege, salmão, amarelo pastel, azul pastel, gelo e cinza claro.



Móveis para sala de estar

Ao escolher os melhores móveis para a sala de estar, é muito importante considerar o quesito proporção. O ambiente pequeno não deve ser decorado com itens grandes, robustos e que atrapalham a circulação. Ao pensar na mobília, é fundamental liberar espaço e deixar áreas vazias.

Existem alguns itens mobiliários que contribuem muito com a sala pequena, como é o caso das peças com pernas expostas. Essa característica consegue enganar os olhos e transmite a sensação de amplitude. Outra dica que funciona é usar móveis rasos, como é o caso do painel de TV, que substitui perfeitamente a rack e quase não tem profundidade. No entanto, se mesmo assim você quiser usar um móvel, então dê preferência àqueles com menos profundidade e portas de correr. Esses compartimentos podem se transformar em ótimos espaços para guardar revistas, álbuns de fotos e mantas.


Móveis multifuncionais

Se o grande desafio é mobilizar uma sala pequena, então experimente apostar em móveis multifuncionais. Essas peças são vantajosas porque podem desempenhar mais de uma função: um puff quadrado que ao mesmo tempo serve de baú, acomodação e mesa de apoio.

Sofá para sala pequena



Na hora de decorar a sala de estar, é muito importante a escolha do sofá ideal. Não dá simplesmente para comprar uma peça grande e colocá-la no ambiente. É preciso ter bom senso e respeitar as proporções. Um sofá não pode ser grande demais, pois acaba prejudicando a circulação das pessoas no espaço. Ele também não deve ser tão pequeno, pois essa escolha acaba desvalorizando uma divisão tão importante na residência.


Qual o modelo ideal?



Em geral, uma sala pequena pede um sofá com menos profundidade e linhas retas. Também é recomendado dar preferência ao estofado liso, clean e sem estampas. Se o modelo escolhido não tiver braços, melhor ainda! Afinal, essa característica contribui com a sensação de amplitude. Muitas pessoas insistem na ideia de que a sala de estar precisa, obrigatoriamente, ser decorada com um conjunto de sofás com 2 e 3 lugares. Ledo engano. O melhor é apostar em um estofado com dois lugares e criar mais acomodações com pufes e poltronas pequenas. Antes de comprar um sofá, vale a pena tomar nota das medidas da sala. Dessa forma, você tem condições de escolher um modelo perfeito para o espaço. 


Posso ficar sem sofá?

Quando a sala de estar é muito pequena (muito mesmo) e você não tem o costume de receber um grande número de visitas em casa, o sofá pode ficar de fora da decoração. Na verdade, você vai substituir esse móvel por duas poltronas confortáveis (de preferência que sejam giratórias). De repente adotar pufes quadrados também é algo interessante, para esticar as pernas e relaxar.

A mesa de centro



Embora não seja um móvel obrigatório, a mesa de centro costuma fazer toda a diferença na decoração da sala de estar. Ela serve para apoiar os pés, colocar o controle remoto ou acomodar alguma bandeja com petiscos no momento da recepção. Em geral, a mesa de centro ideal é pequena e proporcional, portanto, não prejudica a circulação dentro do cômodo. Quanto ao posicionamento no ambiente, recomenda-se uma distância de 50 cm do sofá, pois assim haverá uma área livre para passagem. A mesa de centro espelhada funciona bem em um cômodo com espaço limitado. Ela é clean, moderna e quase que “transparente”.


Distribuição dos móveis



Você pode até acertar na compra dos móveis, mas se errar na hora de fazer a distribuição no espaço, terá sérios problemas. O ideal é distribuir os itens de forma inteligente, harmônica e funcional, respeitando sempre o fluxo de passagem. Lembre-se também de criar “respiros” no ambiente, ou seja, áreas livres e sem obstáculos. A sala de estar precisa ser gostosa, portanto, nada de dificultar a convivência. Lembre-se: ninguém gosta de ficar tropeçando nos móveis ou tendo que arrastar algum item para conseguir passar. Se essa for a dinâmica do seu cômodo, então você precisa mudar a disposição ou livrar-se do excesso.


Não deixe as coisas no meio do caminho

Nada pode interferir na passagem da sala de estar, portanto, evite deixar “coisas” no meio do caminho. Se o cômodo for estreito, por exemplo, não vai dar para trabalhar com uma mesa de centro, então o mais apropriado é inserir uma mesinha lateral, que servirá de apoio para copo de água, controle remoto e muitos outros objetos.

Prateleiras e nichos



Como a área horizontal do cômodo é bastante limitada, o segredo para aproveitar o espaço da melhor forma possível é apostando nas prateleiras e nos nichos. Esses elementos são perfeitos para organizar os objetos decorativos ou itens colecionáveis. A escolha do modelo de prateleira ou nicho deve levar em consideração o restante dos móveis. Em todo caso, dê preferência às peças que abusam de linhas retas e cores neutras.



Decoração de sala com cortinas


A cortina se destaca como um elemento fundamental para decorar a sala de estar. Ela tem a função de controlar a entrada de vento, garante privacidade e regula a claridade que entra no ambiente. Dependendo do modelo, a cortina também agrega conforto acústico e visual à essa divisão da casa.


Qual o melhor tecido?

Existem alguns modelos de cortina que reconhecem as necessidades de uma sala de estar, ou seja, conseguem vestir as janelas sem interferir no conforto e na beleza. Em geral, os decoradores recomendam optar por peças leves e soltas, confeccionados com seda, renda de algodão, linho, voil, algodão ou outro tipo de tecido fluído. Além de observar o tecido, também é importante considerar o comprimento da peça. As cortinas compridas, que começam no teto e caem elegantemente até o piso, conseguem valorizar as medidas da sala, de forma natural e sofisticada. 

Cortina estampada para a sala

De preferência não. Deixe a estampa para as almofadas e escolha um modelo de cortina liso, de tom claro e suave. Normalmente a estética estampada faz com o cômodo fique apertado e com uma estética cansativa. Nem sempre é possível encontrar à venda um modelo de cortina clean e proporcional ao espaço. Nesse caso, a melhor opção é investir na instalação de persianas nas janelas. Essas peças são compactas, transmitem modernidade e só agregam coisas positivas à decoração.


O que evitar?

Na hora de comprar uma cortina nova para decorar a sala, é muito importante controlar a sua preferência pelas peças clássicas e rebuscadas. O ideal é investir nos modelos modernos, clean e que não “pesam” na decoração. Seguindo essa linha de raciocínio, é melhor evitar cortinas com xales, babados ou tecidos mais pesados. Truque: combine a cor da cortina com a parede, pois dessa forma o tecido se mescla à superfície e você terá uma linha contínua. Em outras palavras, a sala cresce.

Tapete para a decoração de sala

Para que a sala de estar pequena fique bonita e aconchegante, é fundamental incluir um tapete na decoração. Sem essa peça, o ambiente vai parecer inacabado e pouco convidativo. Há muitos modelos que são capazes de valorizar uma divisão com pouco espaço, mas é necessário tomar alguns cuidados para acertar na escolha.



Na hora de comprar um tapete, é muito importante observar o estilo, o formato, as dimensões e as cores. Em geral, a peça deve ter um caimento proporcional ao tamanho do cômodo e se harmonizar com o restante da decoração. O tapete é uma ótima escolha para esconder o piso desgastado e com defeito. Ele também serve para tornar o piso frio (de cerâmica ou porcelanato) mais aconchegante. Em todo caso, uma regra não pode ser quebrada: nada de tapete grande. O modelo de tapete grande não costuma ser indicado para sala pequena, pois ele reforça a sensação de que o ambiente é apertado. O efeito “redutor de espaço” se torna ainda mais intenso quando a peça tem algum tipo de estampa ou uma cor escura.

Então qual é o tapete ideal?

O tapete ideal para sala pequena é aquele que tem um tamanho proporcional ao espaço, portanto, não tem partes sobrando embaixo do sofá ou outro móvel. Ele também aposta em tons claros e sem desenhos, pois com essa estética consegue fazer o ambiente ganhar algumas medidas. Se você quer, a todo custo, usar um tapete estampado na decoração, então aposte nos modelos com listras verticais. Essa padronagem combina com uma decoração moderna e torna o cômodo maior. Depois de escolher o tapete para a sala de estar, é muito importante que você preste atenção no posicionamento da peça no espaço. O ideal é que ela fique alinhada ao sofá principal ou poltronas.

Posso ficar sem tapete?

Mas é claro que sim! O tapete é um elemento fundamental em muitas composições, mas quando o desafio consiste em decorar uma sala pequena, ele pode ser dispensado. O piso do cômodo deve seguir um padrão único, pois assim ele transmite a sensação de continuidade e consegue ampliar. Os designers de interiores, quando são encarregados de decorar um cômodo pequeno, não cansam de afirmar: quanto mais o chão aparece, maior se torna o espaço.

Acessórios

Você pode incluir alguns objetos decorativos na sua sala de estar pequena, de preferência as peças transparentes. A transparência funciona muito bem na decoração porque transmite leveza e combina perfeitamente com um jeito mais “moderno” de decorar.


Enfeites metálicos



Além das peças transparentes e dos espelhos, também é possível incluir enfeites metálicos na decoração da sala. Esses adornos conseguem iluminar e ampliar o espaço, na medida em que conseguem refletir a luz. Sem falar que o design é super moderno!


Painel de TV



O painel de TV é uma solução interessante para quem tem sala pequena e não sabe como inserir uma televisão no espaço. Esse móvel tem pouca profundidade, por isso economiza bem a área horizontal que seria ocupada por um rack ou estante. Caso você não encontre o painel perfeito, contrate a Clarice Móveis, fábrica da Clarice Décor, para fazer uma peça sob medida.


Decoração de sala com Espelhos

Quando o assunto é decoração de um ambiente pequeno, a utilização de espelhos é um truque que faz toda a diferença. Isso acontece porque o reflexo é capaz de propagar a luz e também causa a impressão de que o espaço é maior do que a realidade. Você pode abusar da criatividade na hora de fazer uma composição com espelhos. As peças podem ganhar molduras ou simplesmente serem fixadas lado a lado na parede, da mesma forma que se faz com os quadros.


A Clarice Décor tem um conjunto de espelhos semelhante ao da foto acima. Veja clicando aqui.


Qual o melhor lugar para o espelho?



A função do espelho é propagar o espaço, por isso é importante tomar alguns cuidados para esse objeto de decoração não acabe refletindo um cômodo da casa pouco atraente, como é o caso da lavanderia ou do banheiro. Lembre-se de que nada pode interferir no bem-estar e no conforto da sala. Há diversos pontos nas paredes que podem ser ocupados com espelhos, basta tomar cuidado para não gerar uma sensação de desconforto. A peça não pode ser instalada, por exemplo, na área que fica bem em frente ao sofá. Já a parede que fica atrás do móvel estofado é um lugar ótimo para espelhos.

Quadros para a decoração de sala



Em alguns casos, por mais que as paredes sejam preenchidas com prateleiras e espelhos, ainda sobra espaço vazio. Algumas pessoas gostam de preservar a área livre, afinal, é um “respiro” na decoração. No entanto, também existe a possibilidade de instalar um belo quadro, com medidas proporcionais e estilo condizente com a proposta de decoração. Por mais que você seja um apaixonado por obras de arte, é importante ter cuidado. Fixar muitos quadros na parede pode transmitir a sensação de que o ambiente é ainda menor e apertado. Sem falar que a variedade de cores e desenhos expostos podem causar poluição visual. Portanto, coloque no máximo dois quadros na sua sala pequena.




Decoração de sala com Vasos modernos



Os vasos deixam a decoração mais bonita, alegre e receptiva. Você pode escolher um modelo pequeno e colocá-lo na mesa de centro, com ou sem flores. Esse elemento com certeza vai acabar com a monotonia do espaço.


Almofadas estilosas



Como já vimos, na sala pequena você não tem tanta liberdade para trabalhar com cores fortes nas paredes e nos móveis, por isso vale a pena usar as almofadas como “pontos coloridos” no seu layout. Além de adicionarem um toque de cor ao espaço, essas peças também são responsáveis por trazer conforto e decoram sem comprometer o orçamento. Na hora de escolher as almofadas, dê preferência aos modelos que abusam de cores vivas e estampas descontraídas. Desta forma, a sua sala vai ficar muito mais alegre e agradável.


A organização é essencial!



Na hora de arrumar a sala de estar pequena, é fundamental colocar em prática as regras de organização. Nada de deixar as coisas amontoadas no chão, sobre os móveis ou nas prateleiras. Se o ambiente ficar uma bagunça, a sensação de que ele é menor se torna ainda mais evidente. Preservar a sala sempre em ordem não é tarefa difícil, afinal, você só precisa reservar 10 minutos por dia para colocar as coisas no lugar e fazer uma limpeza. Dessa forma, é possível tornar o espaço funcional e deixar a estética mais apresentável.



Resumindo tudo o que já foi dito até agora, temos os 5 mandamentos de uma decoração perfeita de sala pequena:

1. Tome nota das medidas: antes de comprar os móveis e acessórios para a sua sala, preocupe-se em montar uma planta, valorizando o formato do ambiente e as medidas. Depois, defina o tamanho máximo dos móveis protagonistas, de modo que as peças não interfiram na circulação.

2. Escolha bem os móveis: se você for incluir um sofá no ambiente, dê preferência a um modelo mais “sequinho”, com dois lugares e braços finos. A falta de assentos pode ser compensada com puff quadrados (que também serve de mesa de apoio) e poltronas. Caso você queira incluir uma rack no ambiente, dê preferência a um modelo menos profundo.

3. Use cores claras: usar cores claras e neutras na decoração da sala pequena é uma dica universal. Esses tons devem aparecer nos móveis e nas paredes. No entanto, as peças pequenas e os detalhes podem ser coloridos.

4. Aproveite as paredes: as paredes assumem papel fundamental na sala pequena, afinal, elas podem ser usadas para instalar nichos e prateleiras. Esses suportes, por sua vez, servem para expor objetos decorativos, livros e quadros.

5. Personalize: não adianta investir dinheiro em móveis modernos se a sua sala não tem personalidade. Portanto, encontre meios de deixar o cômodo com a sua cara, mas ao mesmo tempo receptivo com as visitas. Para personalizar, você pode incluir objetos relacionados ao hobby favorito, peças compradas em viagens, painéis de fotos, entre outros itens.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Respondendo dúvidas sobre cortinas


Controlar o excesso de luminosidade, ganhar privacidade e esconder uma paisagem desagradável são as funções práticas das cortinas.


1. Numa parede com várias janelas, deve-se usar apenas uma cortina? Ou cada janela deve ter a sua?
As duas situações são possíveis. Se o espaçamento entre as janelas for maior que 1m, aconselho peças individuais. Para 40 cm de espaço entre as aberturas já se justificam uma cortina única.

Múltiplas janelas com cortina única

Múltiplas janelas com cortinas separadas









2. Ambientes visualmente integrados, como sala de jantar e estar, devem ter cortinas iguais?
Nessa questão, o recomendado é que as peças precisam se repetir, senão causarão estranhamento. Mas a regra tem flexibilidade: quem não quiser cortinas idênticas opta por diferenças sutis. Uma possibilidade é usar o mesmo tecido em modelos diferentes. Por exemplo, um com pregas e outro sem. 

Sala de jantar e estar integradas com cortinas iguais promovendo unidade ao ambiente 
3. Quando usar forro? Qual sua função? Quais os tecidos mais indicados?
O forro protege a cortina nos locais onde bate muito sol. Os raios solares desgastam os tecidos. O forro garante a durabilidade e a beleza dos materiais mais sensíveis. Além disso, evita que as cortinas sujem rapidamente em lugares com muita poeira ou poluição. Materiais sintéticos, como o voal, podem dispensar forros, mas a resistência diminui.
Cortina com forro. Há o bloqueio da luz intensa, mas ainda mantém
uma iluminação natural ao ambiente.
4. Qual o tipo de tecido mais adequado: o de fibras sintéticas ou fibras naturais?
Depende. Quem privilegia a praticidade e a resistência escolhe tecidos sintéticos, como o voal: eles praticamente não estragam mesmo se a lavagem é feita em casa. Se você não abre mão dos naturais, atenção na hora da compra: observe sempre se são pré-encolhidos. Caso contrário, pode-se perder a cortina na primeira lavagem.

5. Cortinas longas devem arrastar no chão? Quantos centímetros devem sobrar?
Essa é uma decisão pessoal. Tecido sobrando suja, pode ser pisado e acaba rasgando. Além disso, toma espaço. A maioria opta por usar cortinas que tocam levemente o piso - "Beijando o chão". Quem quer um ambiente mais clássico, e até mesmo mais chique, deve deixar que o tecido arraste. São suficientes 2 cm a mais na altura.

Cortina longa partindo desde o teto até o chão
6. Em que situações é possível usar cortina curta, que não vai até o chão?
Na opinião unânime dos especialistas, cortina curta só em casos excepcionais, quando há um móvel ou uma bancada embaixo, por exemplo. Isso acontece muito frequentemente nos quartos de bebê, em que os trocadores ficam logo abaixo da janela. Mas, se esse não for o caso, as cortinas devem ser longas sempre, é muito mais elegante. Alguns profissionais defendem que a peça saia do teto: é uma maneira de forçar a vista para cima, criando a sensação de pé-direito alto.
Uso correto da cortina curta.

Espero que tenham esclarecido suas dúvidas, caso ainda haja alguma pergunta, deixe seu comentário abaixo que teremos o maior prazer em ajudar!

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Respondendo dúvidas sobre tapetes

Qual o tamanho certo? Como combinar com o resto da decoração? Qual o material mais indicado para o seu caso? Não saia para comprar essa peça chave da decoração antes de ler esse post!


1. Como definir o tamanho do tapete da sala de estar?
O importante é que o tamanho do tapete - seja ele neutro, colorido, estampado ou liso - esteja perfeitamente adequado às dimensões do espaço. Como é o tapete que demarca o espaço, causa estranheza quando ele é desproporcional ao tamanho do ambiente. Assim, um modelo muito pequeno em frente ao sofá pode ficar esquisito, "com cara de capacho". No entanto, se o "tapetinho" for uma peça preciosa, um modelo oriental cheio de estilo, que você ama e quer mostrar, não se acanhe! Uma sugestão é colocá-lo sobre um modelo neutro. Um tapete de sisal natural serve de moldura e destaca o seu 'queridinho'. 

Tapete de sisal usado como base para tapete menor, mas de estimação.

Mesmo sem regras rígidas, é fácil acertar no tamanho do tapete. Os profissionais aconselham um modelo que tenha no mínimo a largura do sofá e entre embaixo do móvel - mais ou menos até a metade. Assim, as duas peças parecem estar num mesmo plano, eliminando a confusão visual de piso, tapete e sofá. Em um ambiente grande, fica chique usar um tapete que abrigue todos os móveis" Atenção: os tapetes delimitam os ambientes. Quando existe um tapete no estar, a tendência das pessoas é ficar na área demarcada por ele.

Tapete com a mesma largura do sofá

2. Qual o tamanho ideal para um tapete que ficará sob a mesa de jantar?
O ideal é cada borda ter 1 m a mais do que a área ocupada pela mesa. Você precisa ter espaço para arrastar as cadeiras sem que elas enrosquem no tapete. Exemplo: se a mesa tiver 1,50 x 1,50 m, o tapete deverá ter 2,50 x 2,50 m. Em tempos de espaços mínimos nem sempre é possível atender a essa medida. O mínimo seria 70 cm de sobra. 
Quanto aos contornos do modelo, os profissionais levam em conta o formato da mesa. Os tapetes quadrados combinam bem com tampos redondos e quadrados. Já os retangulares se harmonizam melhor com móveis retangulares e ovais. Outro detalhe importante: para se prevenir contra manchas, prefira materiais resistentes a lavagens freqüentes, como os de pura lã e o 100% náilon.


3. Onde e como posso usar tapetes redondos?
Tapetes redondos são difíceis de usar. Eles atraem quem se identifica com o estilo moderno. Mas não é fácil distribuir os móveis sobre um tapete redondo. O ideal é que tudo fique sobre ele e isso só é possível se o ambiente for grande. Em áreas pequenas, a saída é distribuir vários pequenos. Eles ficam bem em livings, salas de TV e escritórios.

Sobreposição de pequenos tapetes redondos
4. Como usar tapete nos quartos?
Em ambientes com piso de madeira, cerâmica ou pedra, a solução mais interessante é colocar um tapete retangular no sentido contrário ao da cama, de forma que ele fique sobrando nas laterais e na frente - uma versão elegante dos três tapetinhos que antes circundavam o móvel. Nos quartos com carpete, os especialistas recomendam não colocar tapete, pois o revestimento já cumpre a função de aconchego.

O tapete de juta com bordados de algodão aparece nas laterais e na frente da cama sem entrar por baixo das mesas-de-cabeceira. 
5. Estar, jantar, sala de TV. Como combinar tapetes de ambientes próximos?
Eles não precisam - e nem devem - ser iguais. Senão acabam parecendo um carpete. Busque um denominador comum entre os modelos: pode ser a cor, a textura, uma estampa ou até a moldura de acabamento. Quanto à distância entre eles, é preciso estudar caso a caso,  tudo depende da disposição dos móveis, volumetria, espaço. Com bom senso, pode-se mesclar até três estilos diferentes de tapete. Entre os tradicionais, os de desenhos e cores suaves e motivos florais são os mais procurados. Entre os modernos, os artesanais têm feito sucesso. Outra tendência forte é trabalhar com peças de mesmo tom, mas com tramas de alturas variadas. O resultado é uma composição harmônica, com um movimento visual bem agradável.

Combinação de tapetes das salas de estar e jantar usando o mesmo material (sisal) e tons parecidos. O modelo listrado  repete o bege da peça lisa, que é também a cor predominante nos dois ambientes.



6. Tapetes mais peludos vão bem em qualquer ambiente?
Os modelos mais peludos - de náilon, lã, retalhos de couro ou lycra - vão melhor em ambientes contemporâneos. Os tapetes de pêlos altos agradam em locais onde as pessoas ficam descalças, como o home theater e o quarto. Em espaços de decoração mais movimentados e que recebam mais visitas é preferível usar tapetes baixos - de pele, algodão feito em tear manual, náilon de pêlo curto ou fibras como sisal.

Tapete peludo no quarto. Transmite aconchego.


Espero que este post tenha esclarecido suas dúvidas, caso ainda tenham alguma pergunta, deixe seu comentário abaixo que teremos o maior prazer em ajudar!

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Princípios do Design



Ao observar um ambiente, um móvel, uma pessoa, qualquer coisa, observamos com todos os sentidos: visão, audição, olfato, tato e paladar. Além disso, nossa apreciação passa também pela história de vida.
Parece estranho, mas pense bem: uma sala ruidosa, ou com cheiro ruim no ar, pode ser linda, mas não “gostamos” dela. Da mesma forma, um sofá com um tecido áspero ao toque, ou uma parede com a cor de uma fruta que detestamos também não serão, a princípio, de nosso agrado. Nossas lembranças felizes em um sítio na infância podem, automaticamente, nos fazer felizes em um ambiente que nos lembre, de alguma forma, este local.
Na decoração, todos estes fatores têm seu peso, mas a visão é, de longe, o sentido mais excitado e por isso as formas, cores e a composição espacial são tão importantes. A composição espacial visa escolher, organizar e distribuir todos os elementos do ambiente de uma forma BONITA e AGRADÁVEL para o usuário do espaço. Para isso ela utiliza princípios, sobre os quais vou falar neste post.

Ritmo
É a forma como você faz o olhar “andar” por um ambiente. Seu olhar pode pular de um lado para outro, ir devagar a partir de um ponto e seguir tranquilamente por toda volta, subir e descer continuamente, tudo isso atraído pela forma como estão distribuídos e também repetidos (por isso ritmo está muito ligado à REPETIÇÃO) cores, linhas, curvas – formas enfim – e objetos.
Harmonia
As formas, texturas, cores, iluminação, distribuição, materiais, devem se relacionar e nunca disputar entre si. Além disso, o bom uso de todos os demais princípios dá a sensação de um ambiente harmônico.
Ritmo nas formas circulares que se repetem em diversos itens – fazendo o olhar andar “circularmente” acompanhando estas formas –  e harmonia entre os elementos – no jogo de cores contrastantes e análogas, distribuídas pela sala inteira e relacionando-se umas com as outras – rosa e verde, vermelho e amarelo; no uso de materiais relacionados também uns aos outros – madeira branca na mesa e bancos, metal nos vasos, palha na almofada e suportes da mesa, etc.
Equilíbrio
Que pode ser simétrico (quando você tem, por exemplo, uma sala que, dividindo-a visualmente ao meio,  os objetos de um lado se repetem no outro), assimétrico (quando não há simetria)  ou radial (circular, quando há como um movimento que vai ou vem de um ponto central).
Unidade
É importante que haja uma sensação de continuidade, um caráter, em todos os ambientes. Isso se consegue repetindo de forma variada os mesmos elementos (que podem ser cores, formas, texturas, etc) em todos os ambientes ou em um só ambiente.


Equilíbrio assimétrico (considere uma linha vertical no meio do sofá: os 2 lados estão equilibrados, mas são diferentes). A unidade é conseguida com a repetição dos azuis beges e cinzas, as linhas semelhantes dos sofás, os diversos vasos transparentes, as flores brancas, etc.
Contraste
Elementos contrastantes quando juntos, são enriquecidos. Por exemplo: Sofá  liso junto com almofadas texturizadas, moldura clara em parede escura, etc. Se não houver algum contraste, a decoração fica enfadonha.


Contraste amarelo/azul, tornando o sofá o centro de interesse da sala, que apresenta  boa variedade de formas e texturas
Centros de interesse (ênfase)
Não pode haver competição entre os elementos, por isso devem haver os que sobressaem, devido a forma, iluminação, tamanho, atraindo nossa atenção.
Variedade
De formas, texturas, cor, etc. para não termos um ambiente monótono.
Escala
Podemos dizer que grandes móveis estão “em escala” em grandes espaços. Pequenos móveis estão “em escala” em pequenos espaços. Na verdade, falamos de proporção. Escala mesmo é a comparação entre a medida de uma representação e a medida real do que está sendo representado. Por exemplo: Uma miniatura de uma cadeira tem uma escala reduzida desta cadeira.
Proporção
É a relação entre 2 razões (medidas, áreas, espaços). Podemos trabalhar com ela para enfatizar ou diminuir uma característica de um espaço. Por exemplo, pés direitos altos demais podem ser visualmente diminuídos com cor escura no teto; cores mais escuras ou mais claras nas paredes ou em  algumas paredes de um aposento modificam a percepção da proporção entre largura e comprimento deste. Todos os elementos devem formar uma composição agradável, deve-se avaliar a relação dos móveis entre si, com o tamanho, com o pé direito e com os objetos do ambiente. Também podemos “brincar” com a proporção e escala para dar interesse. Um bom exemplo é uma sala com todos os móveis proporcionais e uma luminária muito grande (desde que isso não atrapalhe a funcionalidade, a circulação ou iluminação).
Repetição
Super importante, aparece como participante de outros princípios, como o ritmo, a unidade, o equilíbrio e a harmonia. Trata-se do uso, diversas vezes, de um objeto, forma, elemento.


Exemplos:

A sala ao lado usa fortemente a repetição de linhas horizontais, criando um ritmo que  diminui a força visual das colunas verticais das janelas, apesar da mobília baixa que permite total visualização do exterior. As cores usadas são harmoniosas, e criam uma atmosfera de tranquilidade que as linhas horizontais favorecem. O equilíbrio é assimétrico (o abajur comprido e os puffs “pesam”  o lado direito, equilibrando-o com o esquerdo que tem as barras escuras horizontais na parte superior, um forte elemento).  O centro de interesse é o sofá baixo com almofadas em verde forte, para diminuir o interesse das enormes janelas – ele força nosso olhar para baixo. Os elementos sobre a mesa de centro trazem variedade de cores e maior informalidade e interesse ao ambiente. Os móveis são proporcionais ao ambiente em largura, mas desproporcionais em altura para permitir a visão total do exterior. Os objetos sobre a mesa poderiam ser desproporcionais, por serem muito pequenos, mas juntos formam um conjunto, que é compatível com o tamanho da mesa. Um só abajur bem alto é um toque de interesse que se tornaria desproporcional se houvesse outro igual no outro lado do sofá. Os puffs brancos como o chão tem seu peso diminuído – se tivessem cores fortes o equilíbrio estaria arruinado.


A grande vedete deste ambiente é a brincadeira com as texturas e estampas usando praticamente somente 2 cores. Isso traz variedade, ritmo, harmonia, unidade e contraste, tudo de uma só vez. O centro de interesse  é esta grande luminária que é a única peça que possui os mesmos tons, mas mais vivos e alegres. Novamente, os móveis e objetos são proporcionais ao ambiente.  E apesar das cores “sérias”, a variedade de estampas e materiais, cria um tom informal bastante interessante.